O que são? E o que não são?

Definir rapidamente o não é muito fácil. Já ouvi que é uma “modinha pedagógica”, ” novidade” … só que não é bem isso.
” Uma pedagogia fundada na ética, no respeito à dignidade e à própria autonomia do educando” (Freire, 1996, p.9)
Como Freire já dizia a autonomia do aluno é um respeito a sua dignidade. Aqui você pode perceber, já temos alguma luz das metodologias ativas.
Alguns princípios básicos das metodologias ativas podem ser citadas, segundo Selfon, Galini (2022):
- Protagonismo do aluno: não é deixar fazer qualquer coisa, e , sim incentiva-lo a encontrar soluções pelos seus esforços;
- Intencionalidade pedagógica: ter objetivos claros;
- Métodos focados na experiência: aprender fazendo;
- Professor Ativador: professor que guia/ media e ativa as potencialidades dos estudantes;
- Avaliar o processo: o caminho que os estudantes tomam é importante na avaliação.
Claro, que tem muitas outras premissas, mas estamos começando a nossa trajetória. Vamos ficar com essas ( por enquanto!).
Por outro lado, farei um contorno do que não são metodologias ativas:
- Uma receita de bolo;
- Não precisa planejar;
- Uma miscelânia de métodos embrulhados com termos bonitos;
- Usar a tecnologia digital para fazer de conta que é inovador
Vejam que o debate não vai parar por aqui, então esperem que teremos mais.
Bibliografia:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. 1996.
SEFTON, Ana Paula; GALINI, Marcos Evandro. Metodologias ativas: desenvolvendo aulas ativas para uma aprendizagem significativa. Freitas Bastos, 2022.
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